A esperança
É dona das horas...
Por vezes, uma menina
Noutras, uma senhora
Não se cansa
Joga pedrinhas em poças d'água
Não envelhece
Costura sonhos em almas rasgadas
E segue assim como quem dança
Um balé desafinado,
E mesmo quando tropeça
Levanta-se e ri feito criança...
Afinal, a vida é esse balé
Onde não se ensaia nada.
(Sirlei L. Passolongo)